Na Eucaristia desse dia, cada movimento esteve representado por um elemento, simbolizando o arranque conjunto deste novo ciclo de caminhada e missão, com especial destaque para a Catequese da Infância e da Adolescência.
Na Igreja Matriz de Vila do Porto, em Santa Maria, o Bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingues, presidiu à celebração que deu início ao novo Ano Pastoral. Este momento de comunhão marcou também o começo de um percurso de nove anos, um caminho de fé e missão que culminará, em 2034, com a celebração dos 500 anos da Diocese de Angra.
Numa mensagem pastoral dirigida a toda a Diocese, o Bispo de Angra sublinha que o novo Ano Pastoral não se limita a inaugurar mais um ciclo de trabalho e atividades, mas marca “o ponto de partida de um verdadeiro itinerário espiritual”. Este percurso, que se prolongará ao longo de três triénios, conduzirá a Diocese até à celebração dos quinhentos anos da sua criação, em 2034, um marco de fé e de história eclesial.
No decorrer deste primeiro triénio, o olhar da Igreja diocesana estará voltado para o Anúncio, reconhecido como pilar essencial da missão evangelizadora. Já em 2025/2026, os fiéis serão convidados a aprofundar a dimensão batismal da vida cristã, a partir da inspiradora interpelação: “Cristão, que dizes de ti mesmo?” Um convite à redescoberta da identidade pessoal e comunitária em Cristo.
A escolha da ilha de Santa Maria como ponto de partida deste novo caminho pastoral reveste-se de um profundo valor simbólico. Primeira ilha do arquipélago a ser descoberta e povoada, evoca um regresso às origens, não apenas às raízes geográficas, mas sobretudo à fonte e razão da fé: Jesus Cristo. Como afirma D. Armando Esteves Domingues, trata-se de um retorno ao essencial, onde tudo começa e se renova.